sábado, dezembro 03, 2005

Nunca digas adeus...

Nunca digas adeus a alguem de quem gostes...
...estarás a dizer adeus a um bocado de ti!
Procura viver as memórias ...e esse alguém estará sempre perto de ti!

D.P.

quinta-feira, dezembro 01, 2005

70 anos sobre a morte de Fernando Pessoa

A evocação dos 70 anos sobre a morte de Fernando Pessoa começou a ser assinalada com algumas iniciativas um pouco por todo o país. Em Lisboa, no Teatro S. Luíz, várias figuras da cultura portuguesa: actores, escritores e artistas, juntaram-se sob o título "Pessoas dizem Pessoa", para dizerem um poema do autor de "Mensagem".
Após passados 70 anos da sua morte a sua obra deixa de estar sujeita a direitos de autor.
Fernando Pessoa é mais que um simples autor. O poeta dos heterónimos é uma figura ímpar na cultura portuguesa, sinónimo da modernidade e um elo de ligação de Portugal com o mundo.
É pena que as escolas não tenham (pelo menos não me parece) aproveitado a efeméride para desenvolvimento do currículo, da cultura e dar a conhecer - ainda a muita gente - esta figura que não morreu e continuará vivo para sempre.
Pensar incomoda como andar à chuva
Quando o vento cresce e parece que chove mais.
Não tenho ambições nem desejos.
Ser poeta não é uma ambição minha.
É a minha maneira de estar sozinho.
Alberto Caeiro (1888-1925) - heterónimo de Fernando Pessoa

quarta-feira, novembro 30, 2005

Aos meus vizinhos...

Herdámos uma grande casa,
a grande casa do Mundo.
Na qual devemos conviver.

Negros, brancos,
ocidentais e orientais,
hebreus e não hebreus
católicos e protestantes,
muçulmanos e hinduístas.

Uma família que, injustamente, está dividida
por ideias, culturas e interesses.

Dado que já não podemos viver separados,
devemos aprender a conviver em paz.

Todos os habitantes do mundo são vizinhos.

Martin Luther King