domingo, dezembro 31, 2006

Bom ano!

Embora já o tenha expresso na altura do Natal, renovo os meus votos de um bom 2007 para todos (tendo naturalmente uma palavra especial para a mamã Ana, de parabéns!).

segunda-feira, dezembro 25, 2006

Boas Festas para todos

Sinto necessidade de aparecer, nesta data, para expressar a todos os que continuam a animar (e não só com posts, mas com as suas visitas) este blog, votos de boas festas, a continuação de um Natal feliz - hoje é dia de Natal - mas sobretudo que 2007 seja um bom ano, pelo menos ao nível do vosso êxito enquanto estudantes, uma vez que tendes uma tese para desenvolver...
Se ainda tivéssemos aulas de C&C, não deixaríamos de nos interrogar e discutir o tema de momento - o politicamente correcto em relação ao Natal, que eclodiu em países com a Inglaterra e os Estados Unidos... Pensem nisso... Um abraço amigo.

domingo, dezembro 24, 2006

Feliz Natal

Para todos - incluindo o Professor - que frequentaram a unidade curricular: Currículo e Cultura, dos mestrados em Estudos da Criança e respectiva especialização, desejo um Feliz Natal e um ano de 2007 com as teses concluídas... com muito êxito!
Um abraço para todos!

sábado, novembro 04, 2006

Integração da tecnologia na sala de aula


Jason Kamras, 2005 National Teacher of the Year *




Turning the Tables -- Students Teach Teachers *
Elementary, middle, and high school students help veteran and prospective teachers include technology in their lessons to enhance student learning.


Dois exemplos de professores que procuram integrar a tecnologia na sala de aula.

O primeiro exemplo, Jason Kamras professor de matemática nomeado o “Professor do Ano em 2005” nos EUA, faz uma descrição sobre como a integração da tecnologia nas aulas de matemática o ajudaram a motivar os alunos, a criar estratégias de ensino adaptadas aos alunos de cada escola e consequentemente a diminuir o insucesso a esta disciplina de 80% para 40% em um ano lectivo. O seu trabalho foi enriquecido pela colaboração de todos os professores de matemática da sua escola.

O segundo exemplo trata da criação de um programa “Genaration Y Program”, que procura em algumas escolas (norte americanas) formar pares de alunos que dominem bem a tecnologia com professores que não a domine bem mas que conhecem bem os temas que ensinam. Os alunos ensinam os professores a dominar melhor a tecnologia, descrevem a outros professores como é para eles uma boa integração da tecnologia nas aulas e o que torna uma página de Internet fácil de utilizar.

Sendo o primeiro exemplo excelente no que toca ao trabalho colaborativo entre professores da mesma área disciplinar, que tem como objectivo principal aumentar o sucesso dos alunos.
O segundo exemplo, é um surpreendente projecto que evidencia a vontade que alunos e professores têm em se ouvir e em por alguns momentos “trocarem os papeis”.
Os documentários podem ser vistos em registo vídeo a partir de http://www.edutopia.org/797 (basta clicar em “Play Vídeo”, mesmo por baixo da imagem).

* Video Documentaries on Teacher Preparation, acedido em Novembro 4 de 2006, a partir de http://www.edutopia.org/797#

sexta-feira, julho 21, 2006

WebQuest na Universidade do Minho


Numa gestão flexível do currículo a introdução das Tecnologias da Informação e Comunicação (TIC) em qualquer área disciplinar (no contexto formal de ensino) é uma realidade que consiste numa crescente utilização por parte dos docentes muitas vezes motivada pelo entusiasmo dos alunos. Mas quem dá aulas recorrendo ás TIC também “recebe aulas” dos alunos sobre as TIC, e daí a necessidade de nos mantermos actualizados e partilharmos experiências para que não nos sintamos tão “desactualizados”, e efectivamente nos coloquemos a par do que de novo se vai criando.

A Universidade do Minho vai proporcionar a 20 de Outubro de 2006 um encontro sobre WebQuest que visa divulgar, partilhar a investigação e experiências realizadas, no qual estará presente o mentor da WebQuest, Bernie Dodge.
(Penso que as inscrições estão abertas até finais de Setembro)

segunda-feira, junho 19, 2006

Pierre Dulaine

Fui ver o novo filme”Take the Lead” protagonizado pelo actor António Banderas, cujo personagem se chama Pierre Dulaine. Que surpresa esta estória! Pierre Dulaine é um professor de dança, que desafia a direcção de uma escola de um bairro americano, no qual a marginalidade impera, a ensinar os alunos que estão nas aulas de recuperação (detention class) a dançarem danças de salão. A resistência inicial da direcção da escola, dos professores e dos alunos, a sua posterior conquista pela persistência deste personagem em acreditar que se pode ensinar aqueles alunos a sonhar com o que um dia poderão ser e a ter consciência que a vida é um percurso de escolhas, também me conquistou como espectadora. Segui o filme com atenção procurando os pontos em que pudesse ligá-lo á realidade, muitas vezes duvidei da possibilidade daquelas acções e as admirei. O filme termina, e eu de coração recheado de boas emoções leio as últimas legendas: “Baseado numa história verdadeira. Pierre Dulaine foi um professor de dança que se ofereceu para ensinar danças de salão a um grupo diverso de estudantes do liceu de Manhattan, e que a partir desta experiência de sucesso deu origem ao programa de dança no currículo escolar americano, ainda hoje em vigor”… Acreditem fiquei literalmente de queixo caído durante a leitura das legendas … e eu a achar que só acontecia no cinema!

É bom acreditar nos professores, na escola pública, na excelência dos projectos e ideias bem conduzidas e concretizadas.

* imagem retirada de http://www.taketheleadmovie.com/

terça-feira, junho 13, 2006

O Ensino Vocacional da Música

O Dec-Lei 310/83 de 1 de Julho reestruturou o ensino da música, dança, teatro e cinema, e, reconhecendo a especificidade do ensino destas artes, integrou-as nos moldes gerais dos ensino básico, secundário e superior, comportando as componentes de formação geral e de formação vocacional. Possibilitou, igualmente, a sua frequência nos seguintes regimes: Integrado, Articulado e Supletivo.
A integração destas escolas no sistema geral de ensino não se realizou, contudo, de uma forma gradual, relativamente ao acompanhamento, à criação de quadros de professores das escolas públicas, à profissionalização e formação contínua dos decentes, à produção de novos programas e materiais de apoio pedagógico-didáctico. Daqui, surgem constrangimentos que decorrem da situação actual deste subsistema, no que se refere à sua integração no sistema geral de ensino e à sua regulação relativamente à organização das escolas, aos planos de estudo, aos programas e regimes de frequência.
O ensino artístico especializado da música vive há muito de ajustes e da variada legislação avulso e anacrónica comprometendo o sucesso escolar dos nossos alunos.
Apesar destas contrariedades e constrangimentos as Escolas de Música Particulares e Cooperativas (são as que asseguram o ensino da música no País) nasceram, cresceram e desenvolveram-se no âmbito Local/Regional permitindo uma igualdade de oportunidades a todas as crianças no acesso ao ensino da música, contemplando, desta forma, várias comunidades desfavorecidas. Estas Escolas do Ensino Particular e Cooperativo sobrevivem graças às propinas dos alunos e sob a forma de contratos de patrocínio com o Estado, ao abrigo do Despacho nº 9922/98 (2ª série) de 12 de Junho, que subsidiam os alunos de acordo com o regime de frequência.
Na preparação atempada do ano lectivo 2006/2007, e de forma a responder às necessidades da sua comunidade, a Academia de Música da Associação de Cultura Musical de Lousada, divulgou já a sua oferta educativa, assim como o novo preçário para o ano em curso. Contudo, foi surpreendida pelo Ofício-Circular da DREN de 6 de Junho de 2006, que compromete todo o trabalho desenvolvido.
O referido Ofício, com base num quadro de restrição orçamental, estabelece uma espécie de numerus clausus, para cada regime de frequência, no que diz respeito ao financiamento por parte do Estado. No seu ponto 3 pode ler-se: «os alunos comparticipados no ano lectivo 2006/2007 não poderão ultrapassar o número de alunos financiados, por regime, no ano lectivo 2005/2006».
Isto significa atar os pés e as mãos: não pode haver crescimento pois as escolas sem subsídio do Estado não têm possibilidade de sobreviver, a não ser que os Encarregados de Educação disponham de possibilidades financeiras capazes de suportar na íntegra todas as despesas com o seu educando. Mesmo admitindo esta possibilidade, o que na nossa realidade não se verifica, parece-me esta medida completamente injusta, retrógrada, salazarista e anticonstitucional. As crianças que por acaso nasceram um ano depois não podem beneficiar das mesmas condições daquelas que foram felizes em terem nascido um ano antes. Não pode haver, de forma nenhuma, dois pesos e duas medidas e quero muito menos acreditar que para se aprender música tem que se ser rico…
Acredito que o tempo seja de «vacas magras» mas não me parece, de forma nenhuma, que seja preciso cortar na educação para se amealhar mais alguns euros… especialmente quando se trata de ensino artístico sabendo que este representa um grande défice na educação dos portugueses. Cultura é desenvolvimento e um País só e desenvolvido se for suficientemente culto.
Faço desta forma um apelo a todas as Escolas para levantarem a sua voz, mostrarem a sua indignação e descontentamento, para que esta medida não vá em frente e seja invertida a favor de todos, principalmente das nossas crianças.



Referências bibliográficas:

Follhadela, P., Vasconcelos, A.Â. de, Palma, E. (1998). Ensino Especializado da Música : Reflexões de Escolas e Professores. Lisboa: ME/DES.
Dec-Lei 310/83 de 1 de Julho.
Ofício-Circular DREN 26/06 de 6 de Junho de 2006.

quarta-feira, maio 31, 2006

Dia Mundial da Criança!

Se o Mundo, neste dia, fôsse governado por crianças, não nos iriamos sentir envergonhados?
Poderei estar enganado, ser um sonhador, mas quase tenho a certeza que em muitos casos, elas fariam melhor que os adultos, ou, pelo menos, tão bem!

quinta-feira, maio 18, 2006

O Processo de Bolonha

O Processo de Bolonha teve na sua origem a «Declaração da Sorbonne», assinada conjuntamente pelos ministros da Educação dos quatro maiores países europeus a 25 de Maio de 1998, pela comemoração dos 800 anos daquela Universidade francesa. O objectivo era «harmonizar a arquitectura do sistema de Ensino Superior europeu».
Esta iniciativa partiu dos chamados países ricos e criou um certo mau estar e reacção dos países mais pequenos, pelo facto destes não terem sido previamente consultados. Nesta altura em França discutia-se o seguinte documento: o Relatório Attali, que defendia um Modelo Europeu de Ensino Superior, nos seguintes termos: «sem uniformizar os seus sistemas, os países da Europa deverão optar por uma certa harmonização dos cursos e dos diplomas e definir um modelo europeu específico, nem burocrático nem dominado pelo mercado. Só ele terá a dimensão necessária para suster a mundialização e promover os valores próprios de um continente onde, pela primeira vez na história moderna, foi criada uma universidade».
O Relatório Attali propunha o famoso sistema 3-5-8, não sendo de estranhar que muita gente acreditasse que esse sistema era o proposto pela «Declaração da Sorbonne».
Em 1988, em Bolonha, os reitores das universidades europeias já tinham subscrito a «Magna Charta Universitatum»; neste contexto, um pouco em reacção à «Declaração da Sorbonne», realizou-se nesta cidade italiana, em Junho de 1999, uma cimeira ministerial envolvendo 29 países. A «Declaração de Bolonha», então assinada, ficou conhecida por The European Higher Education Área. No sentido de alcançar a harmonização e uniformização dos sistemas de Ensino Superior a nível europeu, propunha-se aumentar a competitividade dos sistemas de ensino e promover a mobilidade e a empregabilidade no espaço europeu. É precisamente neste documento que constam as primeiras linhas de acção:
- adopção de um sistema de graus compreensíveis e comparáveis;
- adopção de um sistema baseado em dois ciclos de ensino;
- estabelecimento de um sistema de acumulação e transferência de créditos;
- promoção da mobilidade de estudantes, docentes, investigadores e outros trabalhadores, através da remoção de obstáculos administrativos e legais ao reconhecimento de diplomas;
- promoção da cooperação europeia na avaliação da qualidade do Ensino Superior;
- promoção da dimensão europeia do Ensino Superior.
Em Maio de 2001, Praga, uma nova cimeira ministerial avaliou o progresso e definiu novas etapas para o «Processo de Bolonha», definindo três novas linhas de acção:
- inclusão de estratégias de aprendizagem ao longo da vida;
- envolvimento das instituições de Ensino Superior e dos estudantes como parceiros essenciais do processo;
- promoção do Espaço Europeu de Ensino Superior, quer a nível europeu quer mundial.
Neste mesmo encontro a ESIB (Associações Nacionais de Estudantes na Europa), entre outras entidades, foi considerada membro observador e juntou-se ao Grupo de Acompanhamento.
Em Berlim, Setembro de 2003, nova reunião decorreu tendo sido decidido acelerar o processo através do estabelecimento de um prazo intermédio (2005) para concretização das seguintes etapas:
- certificação da qualidade do Ensino Superior;
- adopção da estrutura de ensino baseada em dois ciclos principais;
- reconhecimento dos graus: Licenciatura, Mestrado, Doutoramento, e períodos de estudo, através da emissão gratuita de um suplemento ao diploma, num idioma amplamente falado na Europa. Os ministros consideraram, ainda necessário, alargar o objectivo de dois ciclos de estudo, pelo que foi adicionada uma décima linha de acção:
- inclusão dos programas de doutoramento como um terceiro ciclo, promovendo a ligação entre o Espaço Europeu de Ensino Superior e o Espaço Europeu de Investigação.
Em Maio de 2005, teve lugar nova cimeira, desta vez em Bergen, que deu mais um passo rumo ao objectivo de criar uma Área Europeia de Ensino Superior (AEES) até 2010. Neste encontro o Grupo de Acompanhamento do «Processo de Bolonha» comprometeu-se a:
- reforçar a dimensão social do Processo;
- remover os obstáculos à mobilidade até 2007;
- implementar as linhas orientadoras da gestão/certificação da qualidade;
- implementar as estruturas nacionais de qualificações;
- criar e reconhecer diplomas conjuntos;
- criar percursos flexíveis de aprendizagem.
A próxima conferência será realizada em Londres em 2007.

Referência Bibliográfica:

Carvalho, M. (2006). Origem e evolução do “Processo de Bolonha”. Spn informação, Ano XXI
II série (4), pp. 14-15.

domingo, maio 14, 2006

Magistério...CEFOPE....IEC....e......??


Perdoeem-me os colegas e o Professor por aproveitar este espaço para exteriorizar uma sensação que tenho de que o edifício destas instituições irá fazer parte da minha vida.
Explicando: Desde 1981 fui professor de Movimento, Música e drama da Escola do Magistério de Guimarães e logo no ano seguinte fui convidado a fazer parte do corpo docente da Escola do Magistério Primário de Braga, o que muito me honrou, não só por ir fazer parte de um corpo docente liderado por uma pessoa que desde criança admiro, desde o Conservatório ( Dr. Manuel dos Santos), mas tambem por voltar à minha cidade .
Ora, quando esta instituição passou a fazer parte da Universidade do Minho, denominando-se CEFOPE foi, em 1989 um adeus à instituição e ao edifício.
Passados alguns anos, reentrei neste espaço como aluno, para realizar o meu estágio para a docência no Segundo Ciclo, logo seguindo para um CESE - Licenciatura em Educação Musical, que concui em 1996, fechando o CEFOPE que passou a denominar-se I.E.C. Instituto de Estudos da Criança. Este ano, como sabem, preparo-me para concluir o Primeiro Ano do Curso de Mesrado em Educação Musical e qual a minha admiração em ter-me apercebido que mais uma vez irei " mudar de instalações" para o Campus de Gulatar.
Bom, nada de especial nisto tudo a não ser a coincidência de eu já ter assistido ao " final" de três " ocupantes" deste edifício tão nobre e que definitivamente ( perdoeem-me o desabafo) irá estar sempre presente na minha memória, aliado ao facto de talvez ser a única pessoa ( ou das poucas ) que viveu estes três momentos!
De facto, concordo com quem diz que " as pedras também falam"!

sábado, abril 29, 2006

Dia Mundial da Dança

Hoje é o Dia Mundial da Dança.
Uma oportunidade para fazermos mais uma reflexão sobre o ensino artístico português... «mas dancemos já que temos a dança começada».

sexta-feira, abril 14, 2006

Arte, Cinema, Educação



Imagens que nos encantam e mostram a ligação entre a arte do cinema, a ciência e a educação.
A “Sloan Foundation” oferece prémios a escolas de Arte e Cinema, cujos alunos façam films sobre ciência. Quase todos os filmes são curtas-metragens sobre um tema científico, como por exemplo “Chasing Patterns” descobrir os padrões existentes na natureza, “Concrete” sobre as plantas numa cidade ou “Paprika” sobre Albert Szent-Györgyi, prémio Nobel em 1937 pelo seu trabalho no isolamento da vitamina C (para ver os filmes clicar aqui).

O cinema, assim como a fotografia, a dança, etc, como forma de arte não ocupam um espaço muito significativo no currículo escolar, ampliando a um desconhecimento sobre o que é arte mas sobretudo a uma estranheza quando se associa o cinema a esta categoria. Mas pode o professor usar a “arte” para desenvolver o seu currículo disciplinar? Sim, estes pequenos filmes são um belíssimo exemplo dessa possibilidade. Assim, talvez se contribua para um crescente prazer no contacto com diferentes meios de expressão artística e numa melhor compreensão sobre a sua possibilidade de integração no contexto escolar.

*As imagens foram retiradas de http://www.movingimage.us/science/ acedido em Abril 14, 2006. Correspondem aos filmes: Concrete de Andy Watts, 15 minutos; Chasing Patterns de Monika Henning, 17 minutos; Paprika de Katalin Nivelt Anguelov, 7minutos.

sexta-feira, abril 07, 2006

Jubilação do nosso Professor!




Cerimónia de Jubilação do Prof. Doutor Cândido Varela de Freitas
Anfiteatro B1 - Complexo Pedagógico 2, Campus de Gualtar, quinta-feira, 20-04-2006



No próximo dia 20 de Abril de 2006, pelas 17.00 horas, realiza-se a Cerimónia de Jubilação do Professor Doutor Cândido Varela de Freitas, professor catedrático do Instituto de Estudos da Criança. A cerimónia terá lugar no Anfiteatro B1 - Complexo Pedagógico 2, no Campus de Gualtar, em Braga.À Cerimónia Protocolar seguir-se-á um Jantar de Homenagem que terá lugar pelas 20:00 horas, no Restaurante Panorâmico da Universidade do Minho, Campus de Gualtar, Braga.As inscrições para o Jantar poderão ser efectuadas até às 17:00 horas do dia 14 de Abril, com a Secretária da Presidência do Instituto de Estudos da Criança, Engª Maria da Luz Bacelar, através dos seguintes contactos:

contactos
Secretaria da Presidência do Instituto de Estudos da CriançaTel: 253 601 216 Fax: 253 616 684 email:iec@iec.uminho.pt

in http://www.iec.uminho.pt

terça-feira, março 28, 2006

Cinema na Educação

Durante a licenciatura, para o futuro exercício da função de professora, foi-me dado a visionar em contexto de aula, o filme “Mentes Perigosas”. A estória passa-se nos EUA, e fala de uma professora que vai para uma escola pública na qual lhe é atribuída uma turma muito difícil, que se caracteriza por ter alunos que provêm de bairro sociais onde a violência, a falta de dinheiro e de cultura predominam. Depois do choque inicial desta professora, de lutar contra o estereótipo em relação ao grupo de alunos e da falta de interesse instalada na escola em relação ao sucesso dos mesmos, ela consegue conquistar a turma.

A professora e personagem principal também me conquistou enquanto espectadora atenta, e durante o filme senti-me várias vezes no papel da professora e muitas vezes também no papel de um ou outro aluno. Este é o poder do cinema … dá-se o papel principal, o “heroísmo” aos personagens que muitas vezes na “vida-real” se encontram em segundo plano enquanto o espectador pode viver virtualmente vários papéis. Este filme fez com que durante algum tempo estivesse mais desperta e até reivindicativa da a necessidade de pedagogias diferenciadas … Mas na verdade, só quando dei aulas pela primeira vez consegui, de forma inesquecível, perceber melhor os vários personagens e reflectir genuinamente sobre o conteúdo do filme.

Como escreveu a Isabel Salgado no comentário ao post de 6 de Março, «é necessário criar defesas […] através do conhecimento desta forma de expressão» para que não confundamos o cinema com a vida real, pois ninguém me diz, que há mais de trinta anos atrás em alguma escola de formação de professore não tenham projectado um outro filme, talvez com outros personagens em primeiro plano e que tenham procurado fazer os futuros professores sentirem que deveriam desempenhar o seu papel de determinada forma!

segunda-feira, março 13, 2006

Não há razão para termos medo das sombras.
Apenas indicam que em algum lugar próximo brilha a luz.


(Ruth Renkel)

quarta-feira, março 08, 2006

Para a Mulher

Que dá à Luz
Que Educa os seus filhos
Que nos conforta
Que nos ama
Que trabalha muito mais que nós
Que nos orienta
Que nos faz amar
Que nos dá lição de vida
Que luta por ser sómente...Mulher

segunda-feira, março 06, 2006

Educação artística é o mote

Cerca de 750 especialistas nacionais e estrangeiros participam a partir de hoje, no Centro Cultural de Belém, em Lisboa, na 1.ª Conferência Mundial sobre Educação Artística, organizada pela UNESCO para promover o papel das artes no desenvolvimento humano. Manuela Galhardo, secretária executiva da Comissão Nacional da UNESCO (Organização das Nações Unidas para a Educação, Ciência e Cultura), explicou que um dos objectivos da conferência é "criar directrizes que venham a ser aplicadas no sector da educação dos países-membros". "A educação artística tem sido rotulada como uma área menor, mas deve ser considerada um bem social tal como a saúde", defendeu a responsável, comentando que este tema tem vindo a ganhar importância a nível mundial. A conferência, que decorre durante quatro dias, irá reunir professores, investigadores e peritos ligados ao ensino das práticas artísticas, nomeadamente artes visuais, performativas, dança, música, teatro, escrita criativa e poesia. A conferência, uma organização conjunta dos ministérios da Educação, da Cultura, da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior e dos Negócios Estrangeiros, conta, na sessão de hoje, com a presença do secretário-geral da UNESCO, Koichiro Matsuura .
J.N., 06 de Março 2006

Os Óscares sugeriram-me…


… que seria interessante reflectirmos sobre o cinema enquanto criação artística e as suas relações com a cultura – e com o currículo…

Quem se sente interessado em dar uma opinião, partindo eventualmente dos Óscares deste ano, que a comunicação social sugere terem representado uma viragem no que era habitual num passado recente, pela nomeação de filmes com temas sociais fortes e polémicos?

sábado, março 04, 2006

Duas palavras


Deliberadamente, tenho estado ausente do nosso blog. Não queria voltar sem dar por finda a última etapa do nosso encontro – dar conta a cada um da minha decisão em relação à classificação decorrente da avaliação na unidade curricular Currículo e Cultura. Cumprida hoje essa obrigação, posso juntar-me ao grupo que partilhou, nos últimos meses, um objectivo que assumiu, por um lado por necessidade contratual, digamos assim, mas por outro por autêntico prazer de reflectir sobre temas da educação e da cultura. Foi assim que vos vi, estudantes inscritos numa unidade obrigatória mas ao mesmo tempo interessados, colaborantes, eu quase diria cúmplices, querendo dar um sentido diferente às suas actividades na sala de aula e também fora dela. Haverá melhor prova do que este blog?

Há, depois, a simpatia de terem querido que partilhasse convosco os momentos tão agradáveis do “sábado delicioso” que ocorreu há quinze dias e que foi tão documentado aqui. Mais: houve a lembrança única de perpetuarem a vossa lembrança numa memória tão criativamente imaginada, a tal que me deixou sem palavras – e ainda hoje não sei bem como qualificá-la. Aceito-a, claro, como vossa, mas ela simbolizará (e não se importarão por isso) as relações de amizade com todos (ou quase todos) os que encontrei no caminho desta profissão que sempre quis e de que me orgulho.

Continuaremos a encontrar-nos por aqui.

domingo, fevereiro 05, 2006

O Blog da Escola da Ponte

A Escola da Ponte tem um Blog!
E neste nosso Blog de alunos de mestrado, partilha-se a ligação para o Blog de alunos da Escola do 1º Ciclo do Ensino Básico da Ponte: http://www.escola-da-ponte.weblog.com.pt/

sexta-feira, fevereiro 03, 2006

O primeiro Vôo de Luis de Freitas Branco






O primeiro airbus 330(?) foi baptizado hoje com o nome de Luis de Freitas Branco, compositor, sendo a sua bisneta a madrinha, hospedeira de bordo da TAP. Este avião teve o seu primeiro voo para Barcelona.
Considero importante assinalar o acontecimento, merecendo da minha parte uma grande alegria.
É uma homenagem merecida, e levará pelos vários locais onde vai poisar um nome importante para a nossa Cultura Musical.
Afinal, parece que algo poderá estar em mudança. Esperemos que sim!

segunda-feira, janeiro 30, 2006

Dançando...no I.E.C.

Comecei hoje um Curso de Dança educativa no I.E.C.
Encontrei lá algumas colegas do Mestrado de Educação Visual e Plástica, e outros/as colegas de há longa data de Educação Musical.
Ao início, tive a sensação de estar uns anos atrás, quando fazia as minhas aulas de Expressão Corporal, com uma Bailarina do Ballet Gulbenkian.
Somos ( imaginem) 56(?). Foi muito bom...relaxar, voltar a saltar, e perder o medo de " perder os parafusos " da coluna ( se o meu cirurgião sabe, vai pedir ao nosso professor para ir dar aulas no Hospital..rsrsrs). Na verdade pensei que não conseguiria voltar a dançar, mas aconteceu! Estou felicíssimo por saber que afinal, " parar é morrer".
Para além disto, resta-me reviver algumas aulas de Currículo e publicar que hoje, desenvolvemos as nossas competências culturais, o nosso currículo foi " aberto", sendo esta uma manifestação cultural no nosso espaço de estudo. Acrescentando que foi uniformizadora a dinâmica da aula, integradora ( homens iguais a mulheres, várias áreas representadas, ) Cultura visivel, uns plásticos, outros músicos , e invisível -eu náo sabia que muitas das "plásticas" tinham tanto sentido de Ritmo. Foi Muito Bom!

quarta-feira, janeiro 25, 2006

Ser português!

Esta manhã no programa “Antena Aberta” na estação de rádio Antena1, a conversa era sobre o tema: características típicas do povo português. Só ouvi os últimos 10 minutos do programa, com a intervenção de uma ouvinte e o resumo do programa, feito por um convidado em estúdio.

A intervenção da ouvinte foi no sentido de dar exemplos do “ser tipicamente português” em comparação com outros povos com quem conviveu. Falou sobre o povo americano e a forma como reage às catástrofes naturais (furacões), que frequentemente acontecem no seu país. Para esta ouvinte, uma característica típica do povo norte americano é a de um optimismo latente, que os leva a reagir rapidamente à destruição provocada por tais catástrofes e darem início a uma rápida reconstrução, sem perderem muito tempo com lamentações sobre o sucedido. Em seu entender, o povo português reage de forma contrária, perde demasiado tempo a falar sobre o que de negativo sucedeu e demora mais tempo a reagir para a reconstrução.
O convidado em estúdio, da área da psicologia, reafirmou que de acordo com os seus estudos sobre a maneira de comunicar dos portugueses, existem de facto características típicas como os gestos, as expressões faciais e também o estarem sempre a lamentar-se sobre as coisas que não decorrem bem.

Sabe-se que os portugueses quando conversam estão fisicamente próximos da outra pessoa, mas nos países árabes a proximidade física na comunicação é ainda maior, o que é claramente uma característica cultural (invisível).

Os gestos na comunicação, fascinam-me desde a infância.
«Era muito pequenina, devia ter mais ou menos três anos, enquanto sozinha observava fascinada a forma como os adultos se mexiam enquanto falavam. Mexer as mãos, o tronco, a cabeça, mas porquê? Que bonito que ficava. Algumas vezes enquanto brincava sozinha, fazia tentativas de me “mexer como os adultos”. […] Ao brincar fazia de conta que era adulta e que falava com outro adulto, reproduzia sons que me pareciam mais complicados no meio de palavras que conseguia pronunciar, e tentava mexer as mãos os braços e abanar a cabeça. Recordo-me de uma tentativa […] consegui conjugar a pronúncia de sons complicados, com os movimentos da cabeça, com os expansivos gestos dos braços e mãos. Que alegria, consegui comunicar como um adulto! Corri para partilhar a notícia. Depois dessa tentativa bem sucedida demorei muito tempo até conseguir de novo […] conjugar num só momento o que representava para mim a beleza visual da comunicação entre pessoas. Curioso é ter consciência, hoje, que o que eu considerei beleza aos três anos de idade ainda considero aos vinte e seis anos.» 1


1 Pinto, Marta (2005) Estética vivida. Manuscrito não publicado.

Notas para a cultura pós-moderna

A ideia de «pós-modernismo» surgiu pela primeira vez na década de 1930, no mundo hispânico, uma geração antes do seu aparecimento na Inglaterra e nos EUA. Perry Anderson, conhecido pelos seus estudos dos fenómenos culturais e políticos contemporâneos, em «As Origens da Pós-Modernidade» (1999), conta que foi um amigo de Unamuno e Ortega, Frederico de Onís, que aplicou o termo pela primeira vez, embora descrevendo um refluxo conservador dentro do próprio modernismo. No entanto, seria o filósofo francês Jean-François Lyotard, com a publicação «A Condição Pós-Moderna» (1979), que faria a expansão do uso do conceito.
Na sua origem, pós-modernismo significava a perda da historicidade e o fim da «grande narrativa» – o que no campo estético significou o fim de uma tradição de mudança e ruptura, o apagamento da fronteira entre alta cultura e da cultura de massa e a prática da apropriação e da citação de obras do passado.
A obra de Frederic Jameson «Pós-Modernismo» (1991), enumera os seguintes ícones desse movimento: na arte, Andy Warhol e a pop art, o fotorrealismo e o neo-expressionismo; na música, John Cage, mas também a síntese dos estilos clássico e «popular» que se vê em compositores como Philip Glass e Terry Riley e, também, o «punk rock e a new wave»; no cinema, Godard; na literatura, William Burroughs, Thomas Pynchon e Ishmael Reed, de um lado, «e o nouveau roman francês e sua sucessão», do outro. Na arquitectura, entretanto, os seus problemas teóricos são mais consistentemente articulados e as modificações da produção estética são mais visíveis.
Jameson aponta a imbricação entre as teorias do pós-modernismo e as «generalizações sociológicas» que anunciam um tipo novo de sociedade, mais conhecido pela alcunha «sociedade pós-industrial».
A sua argumentação assenta na base que «qualquer ponto de vista a respeito do pós-modernismo na cultura é ao mesmo tempo, necessariamente, uma posição política, implícita ou explícita, com respeito à natureza do capitalismo multinacional em nossos dias».
Vale observar que Perry Anderson, ao ser convidado a fazer a apresentação do livro de Jameson, acabou por escrever o seu próprio «As origens da pós-modernidade», constituindo assim uma espécie de «introdução» ao conceito. Nele diz que o modernismo era tomado por imagens de máquinas [as indústrias] enquanto que o pós-modernismo é usualmente tomado por «máquinas de imagens» (p.105) da televisão, do computador, da Internet e do shopping centers. A modernidade era marcada pela excessiva confiança na razão, nas grandes narrativas utópicas de transformação social, e o desejo de aplicação mecânica de teorias abstractas à realidade. Jameson observa que «essas novas máquinas podem se distinguir dos velhos ícones futuristas de duas formas interligadas: todas são fontes de reprodução e não de «produção» e já não são sólidos esculturais no espaço. O gabinete de um computador dificilmente incorpora ou manifesta suas energias específicas da mesma maneira que a forma de uma asa ou de uma chaminé» (citado por Anderson, p.105).
A chamada «pós-modernidade», para Gianni Vattino (2001), «aparece como uma espécie de Renascimento dos ideais banidos e cassados pela nossa modernidade racionalizadora. Esta modernidade teria terminado a partir do momento em que não podemos mais falar da história como algo de unitário e quando morre o mito do Progresso. É a emergência desses ideais que seria responsável por toda uma onda de comportamentos e de atitudes irracionais e desencantados em relação à política e pelo crescimento do cepticismo face aos valores fundamentais da modernidade. Estaríamos a dizer Adeus à modernidade, à Razão (Feyerabend). (…) Que esperança podemos depositar no projecto da Razão emancipada quando sabemos que o financeiro é submetido ao jogo cego do mercado? Como pode o homem ser feliz no interior da lógica do sistema, onde só tem valor o que funciona segundo previsões, onde seus desejos, suas paixões, necessidades e aspirações passam a ser racionalmente administrados e manipulados pela lógica da eficácia económica que o reduz ao papel de simples consumidor».
O pensador brasileiro Sérgio Paulo Rouanet no seu estudo «As origens do Iluminismo» (1987) oportunamente observa que o prefixo pós tem muito mais o sentido de exorcizar o velho (a modernidade) do que de articular o novo (o pós-moderno). Ou seja, o que há é uma «consciência de ruptura», que o autor não considera uma «ruptura real». Rouanet escreve:
«depois da experiência de duas guerras mundiais, depois de Aushwitz, depois de Hiroshima, vivendo num mundo ameaçado pela aniquilação atómica, pela ressurreição dos velhos fanatismos políticos e religiosos e pela degradação dos ecossistemas, o homem contemporâneo está cansado da modernidade. Todos esses males são atribuídos ao mundo moderno. Essa atitude de rejeição se traduz na convicção de que estamos transitando para um novo paradigma. O desejo de ruptura leva à convicção de que essa ruptura já ocorreu, ou está em vias de ocorrer (...). O pós-moderno é muito mais a fadiga crepuscular de uma época que parece extinguir-se ingloriosamente que o hino de júbilo de amanhãs que despontam. À consciência pós-moderna não corresponde uma realidade pós-moderna. Nesse sentido, ela é um simples mal-estar da modernidade, um sonho da modernidade. É literalmente, falsa consciência, porque consciência de uma ruptura que não houve, ao mesmo tempo, é também consciência verdadeira, porque alude, de algum modo, às deformações da modernidade».


Referência:
www.espacoacademico.com.br

terça-feira, janeiro 24, 2006

Um bom professor…

«Numa entrevista na rádio perguntaram, ao extraordinário e original trompetista de jazz Dizzie Gillespie se tinha sido a falta de qualquer ensino especializado que lhe tinha desenvolvido um tal estilo, tão altamente criativo e individual. Ele respondeu de modo muito enfático: “Não, eu diria que não. Um professor ajuda a cortar caminho”. O entrevistador insistiu e perguntou: “ Mas um professor não poderia ter limitado o desenvolvimento do seu estilo particular, pelo menos, em certa medida?” Ao que respondeu: “Um bom professor, não”.» *


* Best, D. (1996). A racionalidade do Sentimento, (pp. 145-146). Lisboa: Edições ASA.

domingo, janeiro 22, 2006

Imagens do visível e invisível na cultura


[Fig.1.] Imagem original, Adriana Partimpim (CD). (2004). Trabalho sobre a imagem de Marta Pinto (2006).
[Fig.2.] Palhaço, de Marta Pinto (2001), trabalho sobre a imagem de Marta Pinto (2006).
[Fig.3.] Fotografia original de Janine Mehretu, acedida (Janeiro 3, 2006) a partir de http://www.insite05.org/index.php trabalho sobre a imagem de Marta Pinto (2006).

sexta-feira, janeiro 20, 2006

A primeira mestra em Educação Musical pelo IEC

Assistimos hoje à primeira dissertação de mestrado em Estudos da Criança - Educação Musical, da Mafalda (?). Avaliação máxima por unanimidade.

Parabéns!

segunda-feira, janeiro 09, 2006

Estamos de luto

Morreu D.ª Helena Sá e Costa , pianista, pedagoga, uma figura do Sec XX.

Morreu Artur Ramos, Actor, Produtor, director de Companhia.





uma salva de palmas
OBRIGADO!!!

terça-feira, janeiro 03, 2006

Um Bom Ano de 2006 e a "Ingenuidade Tropical"

Pra começar o Post,quero desejar a todos um Ano de 2006 com muita paz,amor e realizações...ah,e muita paciência para as "zangas"(rs).
Também quero agradecer as colegas e ao Professor Varela por comparecerem a minha Exposição,que foi muito querida!Pude conversar com outros artistas e pessoas de outras culturas e ri um bocado com a forma de comunicação.
Apareceram ingleses,canadianos,franceses,espanhóis,alemães,chineses,brasileiros,portugueses a até um artista turco! Com este foi mesmo complicado,pois mal ele falava português,mas percebi que era artista pela forma de analisar os quadros e porque também,com meu inglês ruim,o perguntei (rs). Ainda conseguimos trocar mails!
Também chegou um espanhol com o gorro do Pai Natal,mas foi depois do dia 25 de Dezembro.Foi irresistível fazer uma piada,o que causou gargalhadas e deu um delicioso toque de humor a Torre!Me disseram que em Espanha a comemoração é diferente,não tenho a certeza,me ensinem!!!
Acho que consegui dar um Toque de calor em pleno fim de Outono e início de Inverno na Torre de Menagem,o que foi muito especial pra mim.Cheguei a relatar pra turma que homenageamos muitos países na Escola que ensinei e uma das homenagens foi a Portugal e justamente,construímos paredes de um castelo com papel.Desta vez ,colori com minha "Ingenuidade Tropical"!
Um grande abraço,beijos e muita doçura pra este Novo Ano que nasceu!!!
Até a próxima.

segunda-feira, janeiro 02, 2006

Bons votos

Não quero deixar de saudar todos no começo do novo ano, e, como é normal, expressar os "bons votos" - um 2006 melhor do que o 2005, um ano cheio de venturas, etc., etc. De pouco serve pensar que os símbolos são criados por nós - o que se passou de 31 de Dezembro para 1 de Janeiro não é diferente do que acontece todos os dias. Mas nós precisamos de estes suplementos de ânimo, e não vale a pena lutar contra eles. Por isso, e muito especialmente para os colaboradores deste blog, que vão ter, na sua maioria, um ano de trabalhos dobrados, desejo as maiores felicidades. E que continuem a alimentar esta cadeia que urde a cultura na educação (e necessariamente no currículo) mas tem, também, uma outra valência não menos importante: o continuar de uma relação de convivência saudável. Voltarei em breve.